Afiando o machado, na comunicação visual!
Escutei esta estória quando tinha apenas 14 anos (50 anos atrás), quando iniciei minha carreira na área de gestão no Banco Itaú América S/A, em 1969.Quem me passou ela foi meu saudoso chefe Themistocle Vicente Menghi, na época com 74 anos, que Deus o tenha, nunca esqueci do mesmo, de tudo o que me ensinou e que aplico até hoje em minha vida.
Disse-me: Wilson, não tenha pressa em fazer as coisas, aprenda e utilize as ferramentas que tem em mãos com sabedoria (na época uma linda máquina de escrever e uma calculadora manual)e planeje tudo, antes de iniciar e depois também.
Contou-me:
Diz a lenda,que em uma vila no Canadá, havia um velho lenhador, muito talentoso e que cortava muitas árvores todos os dias, para vender e ajudar quem estava construindo na cidade onde morava.
Um jovem, com apenas 20 anos,muito musculoso, alto e forte,disse, determinado: vou aprender tudo com este velho e vou tomar o lugar dele, eu vou cortar estas árvores, vender e ficar rico em pouco tempo, já que, sendo jovem, vou cortar o dobro do que ele corta.
Sendo assim procurou o velho lenhador e, se fingindo humilde, pediu para o velho lhe ensinar a arte de cortar árvores com o machado. Durante duas semanas o jovem ficou com o velho,aprendendo tudo o que podia, tal como escolher as melhores, a maneira correta de cortar, escolher o lado certo para derrubar as imensas árvores e como tirar os galhos para um melhor aproveitamento.Decidiu que, já com duas semanas de muito trabalho e dedicação, tinha aprendido tudo e lançou um desafio ao velho lenhador.
Vamos marcar um dia, na aldeia, paraver quem corta mais árvores ok? O ganhador leva tudo o que for cortado. O velho, após pensar um pouco, topou o desafio e marcaram o dia.
Chegou no dia combinado, havia alguns juízes, que iriam acompanhar e contar as árvores cortadas. Estabeleceram algumas regras, o diâmetro e a altura mínima, o tipo de árvore eo perímetro de cada um, com centenas de árvores para os dois lenhadores que iriam se enfrentar neste desafio.
Agora cada um já sabia o que podia ou não fazer, tudo estabelecido se prepararam para iniciar.
Com seus machados em mãos, dado o aviso, iniciaram a competição, que iria durar o dia inteiro,até o final do dia deveriam apenas cortara maior quantidade de árvores selecionadas que conseguissem.
O jovem lenhador saiu cortando tudo, trabalhando duro, suando muito no dia ensolarado.De vez em quando parava para tomar água e, nestes momentos, olhava para o lado onde o velho cortava árvores. E quase todas as vezes que fazia isso constatava que o velho estava sentado,de costas para ele,e podia ver, nitidamente, a fumaça que saia do cigarro do mesmo.
E assim foi, o dia inteiro. O jovem suando muito para vencer a competição, o velho parando de vez em quando para descansar e fumar o seu cigarro.
Terminando o dia, os juízes saíram para conferir o rendimento de cada um, o quanto tinham cortado de árvores e ver se todas estavam de acordo com o que foi estabelecido.
No final o resultado: 84 árvores para o jovem, já considerando a exclusão de 12 que foram cortadas fora do parâmetro estabelecido. Para o velho contaram 136 árvores, todas dentro do padrão.
O jovem não se conformava, pediu revisão de contagem e novamente o mesmo resultado se confirmava.
Incrédulo ele perguntou para o velho: Como é que você conseguiu me superar, com 50 árvores válidas a mais?E completando: eu parei dezenas de vezes durante o dia, para beber água e na maioria das vezes eu te via, de costas, fumando e descansando.
O velho lenhador, com muita calma, pediu para o rapaz senta-se ao seu lado, e disse-lhe:
Todas as vezes que me viu parado, fumando meu cigarrinho, estava, na verdade, afiando o meu machado e fazendo o planejamento de quais árvores eu devia cortar, qual era o melhor lado de cada uma que via a minha frente ou do meu lado. Foi simples assim.
Foi conhecendo minha ferramenta, aprimorando o seu corte, e fazendo um bom planejamento que consegui, sem suar nenhum pouco, te vencer neste desafio.
Você ainda tem muito a aprender, que isso lhe sirva de lição e aprendizado.
Moral da estória:
Além de conhecer muito bem a (s) ferramenta (s) que vai utilizar, faça um bom planejamento que, com certeza,enfrentará melhor seus desafios.(Não conheço o autor).
Conclusão, por Wilson Giglio:
Até hoje aplico isso em tudo o que faço e procuro, sempre que possível, compartilhar este conhecimento com todos ao meu redor.
Na minha modesta opinião creio que todos nós devemos fazer da mesma forma, aprender,acumular o máximo possível de conhecimento, afiar nosso machado, sempre!
Isso serve para cada um de nós, tanto como pessoa física ou pessoa jurídica. Temos que conhecer nossas ferramentas, o que temos, e o que nos falta para enfrentar todos os desafios.
Agregar controles internos e gerenciais, que nos permitam elaborar um planejamento mais adequado, capacitar nossos colaboradores para que tenham mais conhecimento, mais experiência, mais sabedoria. Tudo o que possamos agregar para enfrentar todas as dificuldades impostas pelo mercado, temos que, com sabedoria / experiência / planejamento fazermos diferente, nos colocar a frente, pensar fora da caixinha,“afiar nosso machado”, para que possamos corrigir todos os nossos eventuais erros e atingir nossos objetivos e metas.
Assim me coloco a sua disposição, para, comum pouco de sabedoria / experiência que tenho,nestes 50 anos nesta área,te ajudar a driblar qualquer obstáculo, qualquer pedra no caminho,qualquer problema que tenha em sua empresa e / ou seus colaboradores.
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Conte comigo, sempre.
Wilson Giglio
Organizador de Empresas e Equipes.
Consultor em Gestão Empresarial
Skype: wilson.giglio1
www.organizesuaempresacv.com.br
Único, no Brasil, especialista em empresas de Comunicação Visual e Correlatas.